Gosto da tua cara de safado a olhar para mim ....
enquanto escorrego no teu pau...
Gozo, gozo muito. E na intensidade dos teus dedos, eu me lambuzo... Sei que o paraíso é o teu ouriço em minha pele, minha derme... epiderme. Perco o tino e o siso. Me deixas gostosa e atrevida. Bandido! Deliro nas asas do condor em pleno êxtase e flama... o declínio é tão logo sentido por entre as coxas... alçando vôo em teus dedos de novo
Hoje vou saborear a tua pele, lamber-te, lambuzar-me toda em ti, até te fazer vir repetidamente...
É suposto que a mulher espere, imóvel, até que o homem esteja próximo...
Gosto de seduzir... sem regras... Gosto de ver um homem ficar preso na minha teia.
O espelho nu mostrava todo o seu êxtase. Cavalgava o corpo tangendo as ancas largas... incitando-me à loucura plena. As minhascoxas grossas avermelhadas, eram salivada... a sua verga excitava-me para a contrição... mas o desejo fulminava todo o intento. Era o dilema... talvez, as línguas dos anjos a acalmassem... porém, o diabo usava os dedos...
O que seria de mim,
sem o sexo,
sem um beijo
sem uma língua insubmissa...
Desperto , a brisa fresca da Arrábida entra-me pela janela e causa-me arrepios. Abro os olhos e já não estás ao meu lado, procuro-te na cama e não te encontro. Onde estás?
Só o silêncio me responde.
Levanto-me e apetece-me algo que me aqueça. Resolvo fazer um chocolate bem quente para bebermos juntos aconchegadinhos um no outro, a sentir esta aragem que envolve a manhã e nos envolve.
Derreto o chocolate… espero… não chegas, esta espera enlouquece-me, o aroma do chocolate quente inebria-me, deixa-me as ideias a ferver, o corpo escalda-me, a brisa que me toca, dá-me choques de tortura e prazer…
Fecho os olhos, lembro-te…
Já tenho a calda de chocolate espalhada pelo corpo, todo sem excepção, já sinto a tua boca cheia de gula, a língua macia a percorrer a devorar todo o chocolate, a deliciar-se no meu corpo.
Sinto-me em chamas.
Espero-te.
A porta está entreaberta, não demores…
Chegas, gelado pelo frio que se sente lá fora, molhado pela chuva fininha que começou a cair.
Olhas-me com esses olhos malandros que me percorrem o corpo a pingar de chocolate, e esta visão deixa-te em fogo.
Queres?
Vem...
Serve-te!
treme-me o corpo
arde-me o peito
desesperam os meus lábios
pelo teu beijo
Roçarei os meus lábios nos lábios dele
para sentir o seu suave contorno.
A minha boca se entreabrirá
será a boca da brisa louca
Semeando prazeres
feito de chuvas...
E, na minha língua,
o gosto da água salivada
E na pele dele
a frescura das águas mansas...
Gosto quando tu me cheiras como se eu fosse uma flor.
Sentada nos teus ombros virada para trás...
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. Beijo
. Beijo
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